Convênio ortodôntico aperfeiçoa aparência do sorriso
Não é confortável para nenhum indivíduo ter dentes tortos, arcadas em posições incorretas e mordida que não fecham. Essas condições afetam não somente a funcionalidade ideal da boca, com a fala e a mastigação, como também interfere na autoestima das pessoas, impedindo que elas sorriam com mais liberdade e confiança. Para que essas situações sejam revertidas, é preciso procurar por um convênio ortodôntico.
A ortodontia é a área da odontologia que cuida da correção dos quadros clínicos problemáticos encontrados com a composição da dentição, da arcada e também da mordida. Aqueles que desejam ter um convênio ortodôntico precisam ficar atentos a qual cobertura que as operadoras estão oferecendo e se cada um delas preenche os requisitos desejados. O primeiro modo é o total, com assistência da instalação e da manutenção mensal. O segundo modo é a da prestação parcial, contemplando apenas um desses serviços.
Essa prática é permitida justamente devido à análise da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre a natureza da ortodontia. De acordo com o órgão, que regula o setor no Brasil, a ortodontia é um procedimento estético e fica de fora do rol mínimo da ANS, cujo objetivo é de oferecer, de forma obrigatório, tratamentos essenciais para os consumidores. Com isso, o convênio ortodôntico costuma ter mensalidades com valores mais caros que aqueles que seguem apenas o rol mínimo.
Avaliação profissional proporciona abordagem ideal
Depois de contratado um convênio ortodôntico, as alterações a serem realizadas precisam ser analisadas por um profissional ortodontista. Ele irá avaliar os elementos da boca e indicar a abordagem necessária para a restauração. A primeira parte do processo consiste em fazer um exame clínico de observação. Em seguida, com o amparo de radiografias, ele amplia a visualização, tendo conhecimento das raízes dos dentes. Por fim, o dentista confecciona um molde de gesso a partir da boca do paciente, podendo manusear e programar o que será feito.
Os diagnósticos a seguir são alguns dos quais o profissional poderá encontrar durante a análise:
- Mordida cruzada: condição em que a arcada inferior se posiciona à frente da superior;
- Mordida cruzada anterior: momento inverso, no qual a arcada superior fica à frente da inferior;
- Sobremordida: quando os dentes de cima se encontram sobrepostos aos da arcada debaixo;
- Desvio de linha média: condição na qual as arcadas estão desalinhadas, prejudicando a aparência e harmonia da face.
Modelos de dispositivos disponíveis
Após a análise profissional do responsável pelo convênio ortodôntico, é preciso que ele avalie qual o melhor aparelho a ser aplicado para que a correção seja garantida. Existem dois métodos atualmente: o fixo e o móvel.
O dispositivo fixo é o mais comum a ser utilizado. Ele é instalado com bandas na base dos dentes, estas que irão servir de apoio para que fios de metal envolvam o sorriso e se entrelacem nos bráquetes, que ficam no exterior da dentição. Em combinação, esses elementos realizam uma tração que puxa toda a boca para a posição indicada.
Já o aparelho móvel é escolhido pelo dentista do convênio ortodôntico para aqueles pacientes que se preocupam com a aparência durante a utilização do dispositivo, isso porque ele é mais discreto que os fios metálicos. Além disso, ele pode ser usado como expansor de céu da boca e para diminuir a tensão dos músculos dos lábios e das gengivas.