Plano odontológico individual com cobertura de aparelho: como funciona?
A existência de dentes tortos, arcadas em posições incorretas e mordidas ineficazes são condições físicas que prejudicam o dia a dia das pessoas que as têm. Essas características atrapalham a mastigação, afetando a digestão, impedem que a fala correta de determinados fonemas e também impactam severamente na autoestima, impossibilitando sorrir de forma confortável. Para solucionar esses problemas, a melhor opção é a contratação de um plano odontológico individual com cobertura de aparelho.
Características do modelo de contratação
O plano odontológico individual com cobertura de aparelho é recomendado para as pessoas que se preocupam com a beleza dos dentes e da funcionalidade dos elementos da boca. Para quem precisa dos serviços da ortodontia e não possui adesão familiar e nem empresarial, essa é a opção mais indicada, fugindo dos preços de consultórios particulares.
Contudo, por ser apenas uma pessoa responsável pelo pagamento das mensalidades, quem decidir por contratar um plano odontológico individual com cobertura de aparelho precisa se planejar financeiramente. Isso porque a colocação do dispositivo não está inclusa no rol mínimo da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que é a cobertura com os menores preços disponíveis. Sendo assim, esse pacote de aquisição possui valores maiores em comparação com os modelos mais básicos, necessitando uma atenção maior quanto ao orçamento de cada paciente.
Diagnósticos para uso do dispositivo
Não se faz a colocação do dispositivo ortodôntico sem antes ter um acompanhamento de um profissional responsável. Aquele que atua no plano odontológico individual com cobertura de aparelho é o ortodontista, que irá avaliar quais são as condições na boca de cada paciente para indicar o tratamento mais indicado para cada caso.
Ele inicia o processo com um exame clínico simples de observação, vendo as posições das coroas dos dentes, a forma como a mordida se fecha e a composição das arcadas. Em seguida, para ampliar a visualização, são tiradas radiografias da boca do paciente, dando a localização exata das raízes e como todo o interior da gengiva se comporta. Por último, o profissional faz um molde de gesso da boca do paciente, tal procedimento permite que ele tenha uma réplica manuseável de todos os elementos bucais. Esses são alguns dos diagnósticos que podem ser encontrados:
- Sobremordida: condição em que os dentes de cima ficam sobrepostos ao debaixo;
- Mordida cruzada anterior: momento no qual a arcada superior se posiciona à frente da inferior;
- Desvio de linha média: ausência de alinhamento entre as arcadas, afetando a harmonia do rosto;
- Mordida aberta: quando existem aberturas nos dentes da frente ou das laterais quando o paciente realiza a mordida.
Depois disso, o responsável pelo plano odontológico individual com cobertura de aparelho irá avaliar pelo melhor dispositivo a ser utilizado pelo cliente. Existem duas opções: o fixo e o móvel. O primeiro é o mais comum, sendo instalado com fios de metal envolvendo os dentes, realizando a tração necessária. Já o móvel é mais discreto, sendo uma opção viável para aqueles que não desejam afetar a aparência durante o uso.